BRAZILIAN GRAPPLING

 

A base dos combates de solo dentro do sistema Confbec / WTKA-Brasil / IOKO-Brasil é o Brazilian Grappling e tem um sistema de regras e divisão semelhante so do Brazilian Jiu Jítsu e sua equivalência por graus com as demais artes marciais conforme descrito no estatuto da Confbec / WTKA-Brasil / IOKO-Brasil.

 

A Confbec/WTKA-Brasil/IOKO-Brasil, buscando a maior dinamização adotou o Brazilian Grappling, criado pelo Grão Mestre Carlos Alberto Maiolino juntamente com o Grão Mestre Luiz Carlos Alves de Souza este sistema que possibilita que não só os atletas praticantes do Jiu Jítsu possam competir em seus quadros, mas também atletas que treinam solo, sejam eles do Kung Fú, Hapkidô, Judô, Luta Livre, Greco Romana entre outras modalidades.

 

O Brazilian Grappling é onde os atletas exibirão suas habilidades técnicas, físicas e psicológicas com o objetivo de alcançar a vitória sobre seus adversários.

 

Artigo 1 – Em um combate de Brazilian Grappling serão considerados plenamente válidos os aqueles golpes que procurem passar a guarda, neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo através de quedas.

 

Artigo 2 – Em um combate de Brazilian Grappling não serão considerados válidos:

 

  1. Aplicação de qualquer tipo de finalização e imobilização aplicada abaixo da cintura;
  2. “Bate Estaca”;
  3. Ataques a Coluna Cervical;
  4. Morder;
  5. Puxar cabelo;
  6. Enfiar os dedos nos olhos;
  7. Atingir os órgãos genitais;
  8. Pressionar pontos de pressão;
  9. Torcer dedos ou qualquer outro processo tendente a traumatizar com o uso das mãos, cotovelos, cabeça, joelhos e pés.

 

Artigo 3 – Na competição de Brazilian Grappling haverá contagem de pontuação atribuída pelo árbitro central durante o transcorrer do combate;

 

Artigo 4 - O combate será conduzido por um Árbitro Central ou um Árbitro Central e Dois Árbitros Auxiliares que será assistido pelo mesário anotador e o mesário cronometrista.

Artigo 5 - Durante o combate o Árbitro Central, estará sempre dirigindo os lutadores para o centro da área de luta.

 

Parágrafo Primeiro: Ao receberem o comando de “Stop” os lutadores não poderão se mexer até que o arbitro central determine a continuação da luta.

 

Parágrafo Segundo: O Árbitro Central fará uso do descrito no parágrafo primeiro deste artigo quando os lutadores tenham até 2/3 (dois terços) do corpo para fora da área de luta.

 

Parágrafo Terceiro: Na aplicação do descrito nos parágrafo primeiro e segundo deste artigo o Árbitro Central puxará os contendores para o centro da área de combate, fazendo com que assumam a mesma posição em que estavam.

 

Parágrafo Quarto: Se na aplicação do descrito no parágrafo terceiro deste artigo, o Árbitro Central encontrar dificuldade de mover os atletas, os mesários e somente eles, ajudarão o Árbitro Central ou ainda poderá este, fazer com que os atletas se coloquem de pé e retornem para o centro da área de combate colocando-os então na mesma posição em que se encontravam quando foi pronunciada a palavra “Stop”.

 

Artigo 6 - Se quando for determinado o término do combate um atleta estiver aplicando uma queda receberá o ponto da mesma, pois esta não precisa de tempo para domínio do adversário.

 

Artigo 7 - As anotações nos placares serão de responsabilidade do mesário anotador e somente o Árbitro Central tem poder para influir ou solicitar modificação nas anotações do combate.

 

Artigo 8 – Ocorrências durante o combate não previstas neste código ficarão á cargo de solução aplicada pelo Árbitro Central.

 

Artigo 9 – No início de cada combate o Árbitro Central colocar-se-á diretamente á frente da mesa, e o primeiro atleta a ser chamado ocupará o lugar a sua direita e receberá a identificação da arbitragem.

 

Artigo 10 - Todas as ocorrências técnicas do combate (pontos, advertências penalizações, etc.), somente serão apontadas em placar ou anotações pelo mesário anotador após cada ordem do Árbitro Central.

 

Artigo 11 – No caso de ao chegar ao final do combate haver empate nos pontos ou vantagens determinadas pelo Árbitro Central ou ainda caso não tendo havido pontos durante o combate, o Árbitro Central baseado nos critérios de ataque, agressividade e efetividade, determinará a vitória.

 

Parágrafo Único: No combate dentro das regras do Brazilian Grappling pelo sistema WTKA-Brasil/IOKO-Brasil/Confbec não será atribuídas vantagens aos atletas.

 

Artigo 12 - Todo combate nesta modalidade terá seu término das seguintes maneiras:

  1. O atleta desistente dá duas ou mais batidas com a palma da mão no adversário, ou no chão, ou em si próprio, de forma manifesta e visível;
  2. O atleta desistente que estando com as mãos e os braços presos desiste com duas ou mais batidas com os pés no chão;
  3. O atleta desistente estando com as mãos, braços e pernas presas, pede ao Árbitro Central que pare a luta;
  4. O atleta desistente que se acidentando ou sentindo-se sem condições técnicas ou físicas pede ao Árbitro Central que pare a luta;
  5. O responsável técnico de um dos atletas, reconhecendo a superioridade técnica do atleta adversário, pede ao Árbitro Central em voz alta e firme para parar o combate ou ainda atirando a toalha ao chão da na área de combate (Ato conhecido como “Jogar a Toalha”);
  6. O atleta que ao sentir um golpe encaixado, fala ou grita demonstrando dor.
  7. O atleta desistente alega durante o combate estar sentindo câimbras.
  8. Determinação médica que é decretada na modalidade denominadaBrazilian Grappling quando um dos atletas por decisão médica fica impossibilitado de dar continuidade ao combate caso em que é atribuída a vitória ao adversário, desde que não tenha havido falta intencional e passível de desclassificação.

 

Parágrafo Único: Quando no decorrer de um combate para decisão de uma final ocorrer de ambos os atletas se acidentarem e ambos não tiverem condições de voltar, o resultado final será assim decidido:

 

    1. Se existirem pontos já confirmadas no placar, prevalece esta pontuação;
    2. Não existindo ponto confirmado no placar o resultado será decidido pelo Arbitro Central.

 

  1. Um dos atletas perde os sentidos por golpes permitidos, como pressão, estrangulamento, quedas, ou em casos de acidentes, em que o adversário não tenha cometido falta intencional passível de desclassificação arbitral.

 

Artigo 13 - Durante o combate será considerado para desclassificação de um ou de ambos os atletas as seguintes faltas:

 

  1. Faltas Graves e, portanto passíveis de imediata desclassificação:

 

    1. Proferir palavras obscenas, de baixo calão, racismo, preconceito religioso ou atitudes acintosas de imoralidade, desrespeito à mesa, ao Árbitro Central, ao adversário ou ao público presente;

 

    1. Morder, puxar cabelos, golpes nos órgãos genitais, nos olhos, golpes traumáticos (socos, cotoveladas, joelhadas, cabeçadas, pontapé e etc.);

 

    1. Aplicar chaves abaixo da linha de cintura, bate-estaca, tesoura e cervical;

 

    1. Parágrafo Único: A chave de cervical pelo risco que oferece, não será considerada como válida em nenhuma categoria sendo inclusive passível de desclassificação imediata salvo para os estrangulamentos.

 

    1. Quando o atleta tem partes ou a totalidade de sua indumentária inutilizada e não a troque no prazo máximo determinado pelo árbitro, a fim de se evitar a interrupção excessiva do combate;
    2. Quando o atleta recebendo um golpe encaixado para evitar perder o combate por desistência, foge deliberadamente para fora da área de combate.

 

Parágrafo Único: Neste caso específico por caracterizar uma falta técnica e não disciplinar o atleta desclassificado pode voltar a combater no caso de haver mais adversários em sua chave.

 

  1. Faltas leves
  1. Ajoelhar-se sem estar segurando o adversário;
  2. Quando em pé fugir p/ as extremidades da área de luta evitando o combate;
  3. Fugir arrastando-se para fora da área de combate com o intuito de evitar o combate;
  4. Pisar propositalmente fora da área de combate para ganhar tempo;
  5. Retirar, ou propiciar a retirada da própria indumentária, a fim de paralisar o combate para descanso ou evitar os ataques do adversário;
  6. Ficar em pé durante o combate de solo caraterizando fuga da combate;
  7. Segurar o adversário sem procurar combater ou finalizar a luta, estando na guarda pôr cima ou pôr baixo, nas imobilizações, em pé ou em qualquer posição que esteja nítida a falta de combatividade;

 

    1. No caso de primeira ocorrência o atleta faltoso será advertido verbalmente pelo Árbitro Central;

 

    1. No caso de segunda ocorrência o Árbitro Central atribui ao atleta que sofre a falta um ponto;

 

    1. No caso de terceira ocorrência o Árbitro Central atribui dois pontos ao atleta que sofre a falta.
    2. No caso da ocorrência de reincidência do mesmo ato faltoso caracterizando intencionalidade o atleta faltoso será então desclassificado.

 

Artigo 14 – A competição pôr sua natureza impõe aos atletas a usarem suas habilidades técnicas, tentando finalizar ou neutralizar as do seu adversário, o ponto é a caracterização da superioridade técnica que o atleta conquista durante a competição. Para que lhe seja atribuído o ponto, é necessário que o atleta domine por 03 (três) segundos a posição conquistada, durante o combate e o Árbitro Central atribuirá os seguintes pontos aos atletas de acordo com sua atuação:

 

      1. 01 (um) ponto para montada;
      2. 01 (um) ponto para pegada pelas costas;
      3. 01 (um) ponto para montada pelas costas;
      4. 01 (um) ponto para passagem de guarda;
      5. 01 (um) ponto para queda aplicada;
      6. 01 (um) ponto para raspagem
      7. 01 (um) ponto para joelho na barriga.

 

Parágrafo Primeiro: Não será atribuído novo ponto ao atleta que estando em posição de domínio e que já tendo conseguido o ponto daquela posição, abandona voluntariamente a posição para conseguir novo ponto.

 

Parágrafo Segundo: Não será computado ponto a favor de um atleta que esteja aplicando um golpe, ou esteja em posição de contagem de ponto, mas que esteja preso a outro golpe dado pôr seu adversário. Somente ao se libertar do golpe é que a contagem será positiva.

 

Parágrafo Terceiro: Durante o transcorrer do combate o Árbitro Central irá atribuir aos atletas pontos cumulativos que são os pontos que são somados porque são feitos em seguida um ao outro, como: raspagem e montada seguidamente, passagem de guarda por dentro das pernas e montada em seguida, queda aplicada e caindo na montada.

 

Parágrafo Quarto: Durante o transcorrer do combate o Árbitro Central irá atribuir aos atletas Pontos Negativos que são pontos que um atleta perde nas ocorrências faltosas durante o combate.

 

Artigo 15 - Será considerada como queda e portanto, passível de pontuação, todo ou qualquer desequilíbrio do adversário, sendo este projetado ao solo de costas ou de lado.

 

Parágrafo Primeiro: Um desequilíbrio que projete ao solo o adversário e que este não caia de costas ou de lado somente será considerado como queda e, portanto passível de pontuação quando o atleta que sofreu a queda é mantido no solo por pelo menos três segundos.

 

Parágrafo Segundo: No combate em pé, será considerada como válida e, portanto passível de pontuação a queda que envie o adversário para fora da área de combate, desde que o atleta que aplicou tenha começado a dinâmica do movimento com os dois pés dentro da área de combate. Após a aplicação desta queda tudo que acontecer em seguida não deve ser considerado como válido pelo árbitro.

 

Parágrafo Terceiro: Se, estando na posição ajoelhado, mas com uma das pernas em pé e sofrer uma queda, o atleta que aplicou a queda receberá a pontuação pertinente desde que estivesse em pé no momento da queda.

 

Parágrafo Quarto: Quando um dos atletas tenta aplicar uma Baiana (queda que agarre nas pernas) ou single-leg e o oponente utiliza-se do ato de sentar para neutralizar o golpe e em seguida aplica uma raspagem bem sucedida é a ele que deve ser computada a pontuação desconsiderando-se os pontos da Baiana.

Artigo 16 - Será considerada como passagem de guarda quando o atleta por cima passa para o lado do adversário, ficando na posição transversal ou longitudinal, do tronco e mantendo-o dominado, segurando o braço, a cabeça ou mesmo o tronco do adversário, e este sem meio de sair deste domínio estando de lado ou de costas no solo.

 

Parágrafo Único: Ao atleta que estando pôr baixo e não permitir o domínio do adversário e que no decorrer da movimentação deste emborcar, isto é, ficar de joelhos ou mesmo em pé, não será atribuído uma passagem de guarda.

 

Artigo 17 – Será considerado “Joelho na Barriga” quando o atleta estiver pôr cima e do lado e colocar o joelho na barriga do adversário que está pôr baixo, segurando o braço, a gola ou mesmo a faixa, dominando-o e mantendo sua outra perna semi-flexionada com o pé apoiado no solo.

 

Parágrafo Primeiro: Ao atleta que estando pôr baixo e não permitir a colocação do joelho na barriga não será atribuído ponto.

 

Parágrafo Segundo: Nada será considerado quando o atleta coloca o joelho que está próximo da cabeça do adversário na barriga deste e não o joelho que está próximo das pernas deste.

 

Artigo 18 - Será considerada montada quando o atleta estiver pôr cima e montar em seu adversário com os joelhos e pés no solo, podendo este estar de frente, de lado ou até mesmo de costas.

 

Parágrafo Primeiro: A montada poderá estar pôr cima de um dos braços do adversário, mas nunca pôr cima dos dois braços;

 

Parágrafo Segundo: Não será considerada a montada invertida, onde o atleta fica virado de frente para as pernas do adversário;

 

Parágrafo Terceiro: Será considerada montada quando o atleta de cima estiver com um dos pés no solo e a outra perna ajoelhada;

 

Parágrafo Quarto: Não será considerada montada quando os joelhos e os pés do atleta não estiverem no solo, e sim sobre partes do corpo do adversário.

 

Artigo 19 – Será considerada “Pegada pelas Costas” quando o atleta pega seu adversário pelas costas, com os pés (calcanhares) apoiados pôr dentro das coxas do adversário, dominando sem permitir sair da posição.

 

Parágrafo Primeiro: A pegada pelas costas poderá estar por cima de um dos braços do adversário, mas nunca por cima dos dois braços, neste caso não será considerado pegada pelas costas.

 

Parágrafo Segundo: Não será computada pontuação, se os dois calcanhares não estiverem pressionando a parte interna da coxa do adversário.

Artigo 20 – Será considerada “Raspagem” quando o atleta que estiver por baixo, com o adversário dentro de sua guarda ou até mesmo na meia guarda consiga inverter a posição indo para cima do adversário.

 

Parágrafo Primeiro: Não será considerada raspagem todo o movimento de inversão (capotagem) sem que seja partindo (iniciado) de dentro da guarda ou meia guarda do atleta que está pôr baixo.

 

Parágrafo Segundo: Também será considerada como raspagem quando o atleta após sofrer o movimento da raspagem vira-se de costas para o outro atleta tentando evitar a consolidação da posição de domínio, mas o outro atleta consegue segurá-lo mantendo-se em suas costas mesmo sem os ganchos.

 

Parágrafo Terceiro: Também será considerada como raspagem quando o atleta partir da guarda para a posição em pé derrubando o adversário e estabilizar a posição por cima.

 

Artigo 21 - Para determinar o vencedor em um combate que não tenha terminado por finalização o Árbitro Central usará como primeiro critério o número de pontos de cada atleta, vence o atleta que tiver o maior número de pontos.

 

Parágrafo Único: Caso os atletas estejam empatados em número de pontos, o Árbitro Central, fazendo uso de suas observações técnicas pessoais determinará o atleta vencedor.

 

Artigo 22 – O Árbitro Central sinalizará ao mesário anotador com o seguinte gestual de acordo com o transcorrer do combate:

 

  1. Em caso de queda aplicada, raspagem e posicionamento de joelho na barriga do adversário: o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a identificação sinalizando claramente um ponto com o dedo.
  2. Em caso de passagem de guarda: o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a identificação sinalizando claramente um ponto com o dedo.
  3. Em caso de montada pela frente, montada pelas costas e pegada pelas costas: o árbitro levantará a mão referente ao atleta que esteja com a identificação sinalizando claramente um ponto com o dedo.
  4. Em caso de aplicação de punição o Árbitro Central com os punhos fechados dobrará seus braços na altura do peito fazendo movimentos circulares com os antebraços e levantando o braço na altura do ombro com a mão fechada referente ao atleta punido.
  5. Em caso de necessidade de interrupção permanente do combate, o Árbitro Central abrirá os dois braços na altura dos ombros ao mesmo tempo em que pronuncia a palavra “stop”.
  6. Em caso de interrupção temporária do combate o Árbitro Central colocará uma mão em baixo da outra em forma de “T”, determinando assim que o mesário interrompa o tempo durante o período determinado pelo árbitro.
  7. Em caso de desclassificação de um ou de ambos os atletas o Árbitro Central cruzará os dois braços no alto e depois apontará para o atleta desclassificado ou para ambos os atletas desclassificados.
  8. Caso o Árbitro Central tenha que retirar um ponto atribuído levantará o braço esticado no alto referente ao atleta dado o ponto e balançando este braço.
  9. Caso o Árbitro Central tenha que advertir visualmente a um ou a ambos os atletas por “amarração” do combate colocará as mãos em cima dos antebraços na altura do peito.
  10. Para dar início ao combate o Árbitro Central posicionará ambos os atletas frente à frente, colocará um dos seus próprios braços esticado a frente na altura dos ombros entre eles e abaixará o braço falando ao mesmo tempo a palavra “fight ou combate”.

Artigo 23 – Durante as competições amadoras ao Árbitro Central é atribuída a obrigação de interromper imediatamente o combate quando perceber que um golpe está perfeitamente encaixado e na certeza que poderá expor o atleta a sérios danos físicos, dando vitória a quem aplicou o golpe que o fez tomar esta atitude.

 

Artigo 24 – Durante o transcorrer do combate no Brazilian Grappling não será permitido uso de sapatilhas, protetores de orelhas nem outros protetores que possam prejudicar o bom andamento das lutas, salvo a conquilha para o atleta masculino e o protetor de seios para a atleta feminina e o protetor bucal para ambos.

 

Artigo 25 - Caso um dos atletas no decorrer do combate venha a sofrer um golpe encaixado e na tentativa de livrar-se, ficar de pé retirando o oponente do chão o árbitro deverá se colocar de modo a proteger a coluna cervical do atleta que estiver aplicando o golpe.

 

Artigo 28 - Para competir na modalidade denominada Brazilian Grappling ou Submission o atleta deverá usar:

  1. Bermuda ou Calção em tecido resistente em boas condições (sem remendos ou rasgos), limpo, seco e sem odores fortes e desagradáveis;
  2. Camiseta em tecido resistente em boas condições (sem remendos ou rasgos), limpa, seca e sem odores fortes e desagradáveis;

 

Artigo 29 - Para competir os atletas deverão apresentar-se diante do Árbitro Central da seguinte forma:

  1. Com unhas dos pés e mãos devidamente cortadas
  2. Cabelos longos deverão estar devidamente presos com elástico;
  3. Não poderá ter nenhum tipo de aplicação de spray nos cabelos;

 

Artigo 30 – Para os combates serão considerados tempos de duração de combate:

 

    1. Kadete de 5  à 10 anos – Dois minutos de combate;
    2. Kadete de 11 à 14 anos – Três minutos de combate;
    3. Juvenil – Quatro minutos de combate;
    4. Adulto – Seis Quatro minutos de combate;

 

              PARAGRAFO ÚNICO: EM TODOAS AS CATEGORIAS É APLICADA A REGRA DE OS PRIMEIROS 50% DO TEMPO DE COMBATE, O MESMO, SÓ PODE SER ENCERRADO POR FINALIZAÇÃO OU DESISTÊNCIA. E QUE A PARTIR DOS 50% FINAIS DO COMBATE ÉRE-INICIADO O COMBATE COM OS DOIS ADVERSÁRIO EM PÉ E APARTIR DA É APLICADA A PONTUAÇÃO RESPEITANDO O CRITÉRIO DE PONTOS ACIMA ESTABELECIDOS. EX;

              “ Num combate de atletas adulto o tempo de duração maxima do combate é de 6 min sendo que nos primeiro 3 min a luta só pode ser encerrada por finalização ou desistência e a partir do 3º minuto ambos os atletas são colocados em pé um de frente do outro independente de como encerraram os primeiros 3 min e a partir daí é contado ponto porem o combate poderá ser encerrado por finalização ou desistência”

 

Artigo 31 – Sistema de Graduação Kadete / Juvenil / Adulto / Master

 

Artigo 31.1 Sistema de Graduação Kadete

 

  • 5 anos Grau Cinza
  • 6 anos Grau Cinza e Preto
  • 7 anos Grau Amarelo
  • 8 anos Grau Amarelo e Preto
  • 9 anos Grau Laranja
  • 10 anos Grau Laranja e Preto
  • 11 anos Grau Verde
  • 12 anos Grau Verde e Preto
  • 13 anos Grau Azul Claro
  • 14 anos Grau Azul Claro e Preto

 

PARAGRAFO ÚNICO: A identificação da graduação se dará por meio da camiseta ou lycra confeccionada  na cor de indicação da graduação sendo obrigatória a camiseta ou lycra ter no mínimo 30% da cor que indique a graduação do atleta.

 

Artigo 31.2 Sistema de Graduação Juvenil / Adulto / Master

 

  • Grau Branco (Tempo mínimo de permanência 6 meses)
  • Grau Azul (Tempo mínimo de permanência 1 ano)
  • Grau Roxo (Tempo mínimo de permanência 1ano)
  • Grau Marrom (Tempo mínimo de permanência 1ano)
  • Grau Preto (Professor) - (Tempo mínimo de permanência 3 anos)
  • Grau Preto 1º DAN (Professor) - (Tempo mínimo de permanência 3 anos)
  • Grau Perto 2º DAN (Professor) - (Tempo mínimo de permanência 3 anos)
  • Grau Preto 3º DAN (Professor) (Tempo mínimo de permanência 3 anos)
  • Grau Preto 4º DAN (Mestre) - (Tempo mínimo de permanência 3 anos)
  • Grau Preto 5º DAN (Mestre) - (Tempo mínimo de permanência 4 anos)
  • Grau Preto 6º DAN (Mestre) - (Tempo mínimo de permanência 4 anos)
  • Grau Preto 7º DAN (Grão Mestre) - (Tempo mínimo de permanência 4 anos)
  • Grau Preto 8º DAN (Grão Mestre) - (Tempo mínimo de permanência 5 anos)
  • Grau Preto 9º DAN (Grão Mestre) - (Graduação concedida somente para os criadores do Brazilian Grappling e como honraria póstuma para os Grão Mestre)
  • Grau Preto 10º DAN (Grão Mestre) - (Grau postumo somente para os criadores de Brazilian Grappling)

 

PARAGRAFO ÚNICO: A PARTIR DO GRAU PRETO 4º DAN identificação da graduação se dará por meio da camiseta ou lycra VERMELHA, obrigatória a camiseta ou lycra ter no mínimo 70% da cor que indique a graduação de MESTRE ou GRÃO MESTRE.

 

PARAGRAFO SEGUNDO: A identificação do DAN deverá ser impressa ou bordada em numeral ROMANO na cor branca no centro do lado direto acima do peitoral da camiseta ou lycra.

 

            PARAGRAFO TERCEIRO: A identificação da graduação se dará por meio da camiseta ou lycra confeccionada  na cor de indicação da graduação sendo obrigatória a camiseta ou lycra ter no mínimo 30% da cor que indique a graduação do atleta.